sábado, 6 de setembro de 2008

De Leis Estranhas e suas implicações Nonsense


Feed
Assine nosso Feed ou receba os artigos por email

A internet é um território estranho. Não tem limites bem definidos, não tem chefe de Estado, e não tem leis. Bom, na verdade, tem até gente tentando colocar algumas proibições aqui, umas restrições ali mas nada que funcione efetivamente.

Eu me lembro de quando eu começei a fazer meus downloads de cada dia. Eles proibiram o Napster. Logo depois já tinha o Kazaa, Emule, Torrent e um milhão de outros programas de compartilhamento. Era impossivel controlar. Acho que desistiram.

Uma das coisas mais legais da internet, ao contrário do que disse meu amigo aí em baixo, não é o anonimato. É a possibilidade de apropriar, trocar, transformar e interagir com os dados e informações que circulam pela rede. É no intercambio que as coisas legais se criam. Qualquer projeto de lei que venha a restringir as possibilidades de navegação que a rede nos proporciona representa um atraso na inclusão digital, nos coloca um passo atrás do resto do mundo e alguns centímetros mais perto de países onde a censura reina. O acesso à internet ficaria mais caro, o que seria péssimo para aqueles programas tã olegais do - do próprio governo - de levar computador pra todo mundo. E o atraso é literal se tivermos que fazer logins a cada pagina aberta! (Pense nos cadastros! Eu odeio ter que preencher aquelas fichas)
E pior - ou melhor -, não vai funcionar (como foi escrito nesse blog). Desde sempre os internautas sempre criaram um jeito de fazer coisas que por algum motivo eles não poderiam estar fazendo. Principalmente internautas mal intencionados (que, segundo dizem, são os verdadeiros alvos da lei). Não é díficil supor que meu primo de nove anos sabe mais de internet que os político que propuseram essa lei.

E enquanto tem gente querendo restringir, outros estão mil anos na frente e já descobriram o verdadeiro potencial da rede. Então, se você ainda não ouviu essa música, corra pra baixar enquanto ainda nos deixam fazer isso. Afinal, quem é que, hoje em dia, arrisca comprar um cd sem nunca ter escutado em mp3 antes?

Nenhum comentário: