segunda-feira, 10 de novembro de 2008

O que andam falando da gente



Estranhamente, nosso blog bomba. Sério. Pelo menos numa amostragem de doze pessoas bomba. Por isso, esse post é dedicado a nós mesmos e às pessoas que tiveram o dom de ler nossos textos e comentar sobre eles. No blog Do Contra ao Contrário, eles escreveram:

"Bizarros e Besouros (... e não besouros e bizarros) é um endereço bacana pra quem gosta de um estilo mais livre e crítico de leitura." - Seja lá o que isso signifique.

"...Bizarros e Besouros conta com recursos que fortalecem a sua jovialidade" - Diz o Vicente que não concorda com essa parte.

"Ana Cláudia segue uma linha mais intelectual, fazendo referências históricas e culturais bem colocadas." - Você quis dizer: cult nerd.

"Igor abusa de trocadilhos e de uma linguagem marcadamente oral, com uma inspiração muito mais centrada no mundo pop contemporâneo."
- Você quis dizer: ???

"Natália parece assumir um estilo mais intimista, próximo do que faz em outro blog que assina sozinha: o Palavras Que Não Vêm."
- Você quis dizer: emo.

No blog Olha o Migué, nossos amigos também foram muito simpáticos:

"Entrem no Bizarros e Besouros, descubram o que é bizarro, mas não me perguntem onde fica o besouro nessa história." - Não perguntem para mim também, eu jamais saberia responder. (Comentário cultural da Ana: "Igor miguezeiro")

E em um post bizarro, que deve ser lido preferencialmente em voz alta por duas pessoas, o pessoal do Blackmail falou coisas bem legais sobre o Bizarros:

"Lady murphy diz:
verdade...mas nem dá para notar muita diferneça entre de quem é um post ou outro
muito provavelmente pensaram sso juntos" - E onde fica o estilo pop contemporâneo, a linha mais intelectual ou o estilo mais intimista proposto pelo Do Contra ao Contrário? Olha a gente causando polêmica...

"Lady murphy diz:

to lendo agora
um...layout interessante
gosto de preto com outras cores (hehehhe)

joker diz:

simples e criativo

Lady murphy diz:
e bem bontinho o desenho do titulo" - A Ana me obrigou a colocar isso aqui porque ela é a única publicitária do trio.

Por fim, mais um comentário do Do Contra ao Contrário:

"Num tom de espanto com a capacidade humana de produzir bizarrices, os posts fazem tanto sentido quanto o objeto de suas reflexões: nenhum!"
A bizarrice continua aqui!

Do contra ao contrário... Ou do bizarro ao besouro?



Criar um blog não é difícil. As ferramentas disponibilizadas pelos sites de hospedagem (como o Blogger e o Wordpress) facilitam muito o trabalho e permitem que alguém que não conhece nada de webdesign e programação tenha seu próprio espaço na rede mundial de computadores em poucos minutos. O problema é sair do senso comum e fazer um blog legal e interessante.

O blog Do Contra ao Contrário, dos alunos Vicente e Maria Cláudia, consegue fazer isso de uma maneira criativa. A começar pela interface, simples e eficiente, que permite uma navegação fácil. O widget que sumariza os posts foi aplicado direitinho e deixa a página principal menos "carregada".

O que mais nos intriga nesse blog, porém, é a escolha bizarra do tema: a discordância entre duas pessoas. Se elas não combinam, o mais lógico seria não trabalhar em equipe e cada qual criar o seu blog. Apesar disso, a idéia dos dois é muito legal (afinal, é bizarra) e eles conseguem aplicá-la de um modo que não pareça que há dois blogs em um, mas um blog de duas pessoas que não se entendem. Isso até inspirou a gente. Pode ser que num fututo próximo, nosso blog seja dividido em duas facções: os Bizarros e os Besouros. Afinal, o Besouros nunca gostou de vir depois do Bizarros...

Uma dica que nós daríamos para o pessoal do Do Contra ao Contrário é a de criar um "Quem Sou Eu" mais personalizado. Já que o blog deles é focado em opiniões pessoais, seria interessante colocar um perfil mais detalhado de cada um. Por outro lado, o widget PostRank é compatível com a proposta do blog, pois ajuda a criar uma rivalidade ao definir qual post está mais bem colocado no ranking.

Enfim, contrariando as dificuldades de compatibilidade, eles conseguiram criar um blog bem besouro. Quer dizer, bizarro.
A bizarrice continua aqui!

domingo, 7 de setembro de 2008

do partlhar do pão....e de outras cositas mais...



Na comunidade judaica o momento da comilança parece ser mais que um ajuntamento de famintos. Para eles, comer junto é compartilhar dos mesmos valores que o outro, é participar da mesmo família.

Essa parada de "compartilhar" estar associado à afinação de valores me parece uma metáfora muito adequada quando falamos da internet. Afinal de contas, no momento em que você entra num site que compartilha músicas, fotos, arquivos, e o melhor do momento, sua própria vida pessoal enquanto produto da mídia, você concorda com algo que aquele grupo propõe.

Certamente, como diz o post abaixo, o objetivo inicial da internet, e, portanto, um de seus pontos fortes, é mesmo poder diponibilizar algum tipo de informação uns para os outros, desde que sejam usuários dessa rede interplanetária. Essa idéia certamente vem sendo atualizada de várias maneiras, em vários ritos e construções de identidades, ao longo dos anos na gloriosa internet, até que chegamos num ponto onde é problemático falar de direitos autorais e crimes quando estamos neste campo virtual. Assim, o motivo inicial da criação da www pode estar prejudicando a rede jurídica estabelecida em nosso país. Por essa e outras, a supracitada lei que está em tramitação é um assunto que deve ser muito bem discutido.

Para além disso, o partilhar ainda me impressiona muito. A oportunidade de enviar arquivos e disponibilizá-los para os outros é cada dia mais fácil e comum e, se por um lado, você dificilmente baterá na porta da casa do seu vizinho caso precise de açúcar (sei, pode ser que vc nem tenha mesmo certeza que seu vizinho existe, ele pode ser só um holograma....), por outro lado vc é capaz de baixar sua coleção de temporadas inéditas de Chaves para o Rapidshare e deixar toda essa preciosidade disponível para todos. Do partilhar do pão ao partilhar do vídeo parece mesmo que estamos ligados, ainda que de um modo muito bizarro, uns aos outros.

Falando em bizarrice, o compartilhar está em níveis que nós nem imaginamos, e quando isso tange os direitos autorais (o que não raro acontece), se essa lei for aprovada teremos dificuldades de mudar essa cultura criada. Neste site >>> por exemplo, as pessoas compartilham até mesmo livros de engenharia mecatrônica! Mas enquanto estamos bem longe, uma comunidade nos une por outros laços, fazendo de nós uma estranha família virtual.
A bizarrice continua aqui!

sábado, 6 de setembro de 2008

De Leis Estranhas e suas implicações Nonsense



A internet é um território estranho. Não tem limites bem definidos, não tem chefe de Estado, e não tem leis. Bom, na verdade, tem até gente tentando colocar algumas proibições aqui, umas restrições ali mas nada que funcione efetivamente.

Eu me lembro de quando eu começei a fazer meus downloads de cada dia. Eles proibiram o Napster. Logo depois já tinha o Kazaa, Emule, Torrent e um milhão de outros programas de compartilhamento. Era impossivel controlar. Acho que desistiram.

Uma das coisas mais legais da internet, ao contrário do que disse meu amigo aí em baixo, não é o anonimato. É a possibilidade de apropriar, trocar, transformar e interagir com os dados e informações que circulam pela rede. É no intercambio que as coisas legais se criam. Qualquer projeto de lei que venha a restringir as possibilidades de navegação que a rede nos proporciona representa um atraso na inclusão digital, nos coloca um passo atrás do resto do mundo e alguns centímetros mais perto de países onde a censura reina. O acesso à internet ficaria mais caro, o que seria péssimo para aqueles programas tã olegais do - do próprio governo - de levar computador pra todo mundo. E o atraso é literal se tivermos que fazer logins a cada pagina aberta! (Pense nos cadastros! Eu odeio ter que preencher aquelas fichas)
E pior - ou melhor -, não vai funcionar (como foi escrito nesse blog). Desde sempre os internautas sempre criaram um jeito de fazer coisas que por algum motivo eles não poderiam estar fazendo. Principalmente internautas mal intencionados (que, segundo dizem, são os verdadeiros alvos da lei). Não é díficil supor que meu primo de nove anos sabe mais de internet que os político que propuseram essa lei.

E enquanto tem gente querendo restringir, outros estão mil anos na frente e já descobriram o verdadeiro potencial da rede. Então, se você ainda não ouviu essa música, corra pra baixar enquanto ainda nos deixam fazer isso. Afinal, quem é que, hoje em dia, arrisca comprar um cd sem nunca ter escutado em mp3 antes?
A bizarrice continua aqui!